por Weslley M. Almeida
Uma chave no chão largada
na sua miudeza inútil
coberta de barro
seco
e mudo.
“O silêncio não é dado a amenidades”*.
Ouçamos no recôndito
o que abrira aquela
no seu tempo de utilidade.
Pois hoje
seu adjetivo: inútil -
é símbolo.
Será que era a chave
da casa
onde habitava nossa humanidade?
A chave do verde da flora
ora
arrancada vilmente?
Chave onde está
nosso criativo ócio?
Escondido pela mais-valia?
Sabe lá...
Quero mesmo (e mais) é des-saber.
Pra imaginar.
*Citação de Martha Medeiros
Parabéns Poeta!!
ResponderExcluirA imaginação da chave de imaginar é fantástica.
Peguei uma cópia dela (chave) pra abrir algumas portas tá? (Rsrs)
Beijos!