Por Emerson Azevedo
As minhas coisas
Minhas quinquilharias digitais
As suas fotos, as nossas coisas
Ta tudo nessa caixinha
Feita pra esquecer, que nos lembra de quase tudo
No pen drive está a lista de afazeres que quase nunca eu sigo
No pen drive cabe tudo
Minhas músicas
Meus poemas
O seu sorriso
Até meu planejamento de vida
Tudo pode estar numa combinação de 0 e 1
Tudo pode se traduzir, quase tudo se pode ver
No pendrive também tem
Os vídeos que você só assiste sozinho
Os seus segredos mais ocultos
Suas sagas e seus cultos
Salve o Deus da informática
Que me informa de maneira automática
Você precisa de uma entrada USB 2.0
Se não eu não me apresento
Me coloque no seu PC e leia o meu pensamento
Eu penso o que você quiser
Eu guardo qualquer segredo
Não precisa ter medo
Sou fiel a você até outro que me domine me pegar
É eu sou o seu pen drive essa maquininha de armazenar
Por isso me use com cuidado
Me guarde com carinho
Se ver que vai me esquecer me pendure em você
Você não vive mais sem mim
Eu não existo sem você
Somos unha e carne
A tampa e a panela
A catraca e a corrente
A fome e a vontade de comer
Nunca se esqueça
Esteja sempre em minha vibe
Eu guardo seus segredos eu sou seu pendrive
Agora, Sim...
ResponderExcluir!!
Maravilha de poema, cabra!
Pode-se dizer que você é um poeta pós-moderno, traçando linhas sobre essa temática.
A dependência do ser humano em relação à maquina - no caso, o pen drive - faz da gente um "Homo Cyber". Em breve nosso único idioma poderá ser meramente matemático: "0 e 1".
Vamos seguir em frente! Com nossas produções e humanidades!
Parabéns pelo "bebê"...
ResponderExcluirSegundo boatos, gestação difícil essa sua né?(Rsrs)
Salve, salve o pen drive!